Portland observer. (Portland, Or.) 1970-current, January 20, 1999, Page 13, Image 13

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¿Por qué Morelos?
En M éxico, la tasa im positiva que
paga una em presa equivale a 34 por
ciento de sus ganancias. Sin em bargo,
a Pemex se le cobran im puestos por
encim a de las utilidades que obtiene,
por ello tiene pérdidas.
En núm eros redondos, durante el
prim er sem estre de 1998 Pem ex
obtuvo una utilidad de operación por
4 mil 800 m illones de dólares, pero el
gobierno federal se la arrrebató al
cobrarle impuestos por 5 mil millones
de dólares. Esto provocó adem ás que
Pemex aparee iese con una pérdida de
200 m illones de dólares. Lo anterior
m uestra varias cosas.
1. Q ueda constancia de que aun
cuando los ingresos por exportación
de
p e tr ó le o
han
c a íd o
e s tre p ito s a m e n te , P em e x sig u e
o b te n ie n d o g a n a c ia s m á s q u e
s u f ic ie n te s p a ra fa n a n c ia r co n
recursos propios la m odem aización
y e x p a n s ió n de su s p la n ta s
petroquím icas, para lo cual sólo se
requieren 2 m il m illones de dólares,
m enos de la m itad de las utilidades
obtenidas en el prim er sem estre de
1998.
2. A unque se puede, no se quiere.
Al igual que los gobiernos de M iguel
de la M adrid y C arlos Salinas, el de
E rn e s to Z e d illo h a m a n te n id o
prácticam ente en el abandono las
plantas petroquím icas de Pem ex. La
supuesta insuficiencia de recursos
propios para financ iar la capi talizac ión
de esas instalaciones industriales, y
la consecuente “necesidad” de capi­
tal privado, es sólo una excusa para
facilitar la entrada a esa industria de
e m p re sa s p r iv a d a s , so b re to d o
extranderas. Las utilidades generadas
por Pem ex son de tal m agnitud, que
alcanzan lacifrade 57 mil 500 millones
de dólares, tan sólo en lo que va del
gobiem odeZ edillo(1995,1996,1997,
y prim er sem estre de 1998). Com o se
ve, la industria p etrolera genera
enorm es ganancias. Bastaría destinar
una p eq u eñ a p arte de ellasp ara
m odernizar y am pliar las plantas
p etro q u ín ic a s, sin n ec esid ad de
privatizarlas ciento por ciento o 49
por ciento.
3 .D e sd e el p u n to d e v is ta
estrictam ente económ ico, resulta
in c o n v e n ie n te c e d e r a o tro s un
negocio com o la petroquím ica, que
es altam ente rentable y lo sería aún
más, si se capitalliza y se m aneja
adecuadam ente.
Aun cuando durante más durante
m ás de 15 años Pemex no ha invertido
significativam ente en sus plantas
petroquím icas, los técnicos que las
m anejan han multiplicado los efectos
de las escasas inversiones, y con ello
han
lo g r a d o
m a n te n e r
su
productividad y rentabil idad a niveles
aceptables. Sin em bargo, Pem ex
“tram pea” los estados centables de
los com plejos petroquím icos para
hacerlos aparecer con pérdidas o con
escasas ganancias. En particular, se
induce a que las otras filiales de Pemex
les vendan los insum os a precios
artificialm ente altos. Por ejem plo, en
1995 la tonelada de etano se la vendió
a 60 dólares, un increm ento superior
a ciento. Ello, sin que los costos de
producción. A lgosim ilarsucediócon
el m etano, cuyo precio por m illar de
pies cúbicos pasó de 1,30a2.43 dólares
entre 1995 y 1997.
4 .Si resulta incom prensible que el
gobierno de Ernesto Z edillo intente
vender una industria altam ente rent­
able moco la petroquím ica, lo es
todavía m ás que pretenda iniciar el
proceso de venta con el com plejo
M orelos, que es lo m ejor de lo m ejor.
la jo y a de la corona. Incluso en
términos de estrategia de venta, nadie
en sus cabales vende primero lo m ejor
de su m ercancía y deja para el final lo
menos atractivo.
El complejo petroquímico morelos
posee las instalaciones más recientes.
Su edad prom edio es de ocho años,
mientras que la del resto supera los
20. M orelos es el principal productor
de los petroquím icos b ásicos de
m a y o r p o te n cia l y re n ta b ilid a d
elaborados por Pemex. Produce 100
por ciento del polipropileno, 94 por
ciento de los glicoles etilénicos, 65
por ciento del óxido de etileno, 63 por
ciento del acetaldehído, 60 por ciento
del polietileno de alta densidady más
de 40 por ciento del etileno, entre
otros.
En caso de que el gobierno de
Zedillo se saliese con la suya (cosa
que vam os a im pedir), el grupo
e m p re s a r ia l q u e a d q u irie s e el
com plejo petroquím ico M orelos se
co n v ertiría p rácticq m en te en un
monopolio, que le permitiría controlar
m uchas cadenas industriales y el
m ercado interno.
5 .¿Por qué pretende el gobierno de
Z edillo reiniciar sus intentos de
privatización de la petroquím ica con
el com plejo M orelos? ¿Será que con
ello quiere ratificar a los inversionistas
estranjeros su intención de cum plir
con un com prom iso secreto?
La sociedad reclam a respuestas.
El gobierno de Z edillo no puede
perm anecer callado. ¿Por qué sus
fu n cio n ario s no a c ep tar n u estra
reiterada invitación a realizar un de­
b a te p ú b lic o a c e rc a d el te m a ,
s u s te n ta d o en b a s e s té c n ic a s ,
e c o n ó m ic a s ,
c o m e r c ia le s
y
fin an c iera s, cam p o s en los que
supuestam ente son expertos?
Fernando Luna, nuevo
campeón continental de
peso paja del CMB
O tr a v e z s e r e u i e r o n lo s
e le m e n to s n e c e s a r io s p a ra
u n a b a ta lla c a m p a l e n tre
p o l i c í a s y f a n á t i c o s e n la
a re n a M é x ic o a n o c h e : u n a
p o lé m ic a d e c is i ó n d e lo s
ju e c e s y u n o s a f ic io n a d o s
q u e s e d e j a n l l e v a r p o r la
c e r v e z a y lo s Í m p e tu s
b o x ís tic o s .
C u a n d o se a n u n c ió q u e
F ern an d o
Luna
era
el
n u ev o ca m p e ó n c o n tin e n ­
ta l p a ja d e l C M B , m e d ia n t e
d e c is ió n té c n ic a d iv id id a
en n u e v e ro u n d s , s o b re el
y u c a te c o J o s é G ilb e rto
K eb,
lo s
fa n á tic o s
(c o m e rc ia n te s s e g u id o re s
del
cam peón
n a c io n a l
s u p e rp lu m a J u lio A lv a re z )
p rim e ro
a rro fa ro n
líq u id o s al á re a té c n ic a
lu e g o se lia r o n a g o lp e s
co n el p ú b lic o q u e a p o y a b a
a l p o b l a n o , p o r lo q u e
tu v ie r o n q u e i n t e r v e n i r lo s
g u a rd ia n e s d e l o rd e n , en
d e s v e n ta ja n u m é ric a de 1
a 5.
D esp u és de una b ro n c a
q u e d u ró a lg o a sí c o m o un
ro u n d , un p o lic ía te rm in ó
c o n la n a r i z s a n g r a n t e y
m á s la s tim a d o q u e lo s
p ro p io s c o n te n d ie n te s d el
d u e lo e s te la r.
E l c o m b a te e n tre K eb y
L u n a h a b ía s id o c e r ra d o y
e m o tiv o , c o n lo s r o u n d s
c in c o
y
s e is
de
un
fre n é tic o
in te rc a m b io ,
c u a n d o en el n o v e n o a s a lto
el d e P u e b la y a no p u d o
s e g u ir p o r u n a h e r id a en
la c e ja d e r e c h a , y e l d u e lo
se d ic id ió en c o n tra d el
y u c a te c o , q u ie n
h a b ía
d o m in a d o , y se in ic ió
e n t o n c e s la s e g u n d a g ra n
tr if u lc a d e l añ o en el
i n m u e b l e d e la D o c t o r e s .
A p e n a s la s e m a n a p a s a d a
el
h e rm a n o
de
Jo sé
G ilb e r t o , L u is A lf o n s o ,
h a b ía p e rd id o en d is c u tid a
d e c is ió n
el
títu lo
m in im o s c a c o n tin e n ta l d e l
CM B.
P e r o la s o r p r e s a fu e en
la s e m i f i n a l , c u a n d o el
c u a r to c la s if ic a d o m u n d ia l
de p e so g a llo d e l C M G ,
G e ra rd o M a rtín e z , p e rd ió
lo
in v ic to
a n te
S aúl
B r is e ñ o , q u ie n h iz o h o n o r
a su a p o d o d e G u a p o y
g a n ó p o r n o c a u l té c n ic o
en d ie z a s a lto s , en d u e l
r e a liz a d o en p e s o p a c ta d o
d e 5 4 .5 0 0 k ilo s .
B ris e ñ o
m andó
dos
v e c e s a la l o n a e n e l
seg u n d o
a s a lto
a
su
p r e s tig ia d o r iv a l, q u ie n
por
su
p a rte
m o s tró
g ra n d e s f a lla s d e fe n s iv a s
a u n q u e a rg u m e n tó q u e
e s t u v o l e s i o n a d o d e la
m a n o iz q u e r d a y q u e en
una
p o s ib le
re v a n c h a
“ to d o
se rá
d if e r e n te .”
C om o
ya
lo
h a b ía
a n tic ip a d o B ris e ñ o , d ijo
q u e irá a la s o f ic in a s d e l
CM B
p ara
que
lo s
c la s ifiq u u e n
e n tre
lo s
m e jo re s
del
m undo
y
re c o rd ó
q u e e n tre
su s
v íc tim a s fig u a r a e l ex
c a m p e ó n m u n d ia l J o s é
L u is B u e n o .
E n o tro s r e s u lta d o s R a y
R a m íre z g a n ó p o r n o c a u t
té c n ic o en d o s a C a rlo s
C am pos
en
5 1 k ilo s ;
A b d riá n T o rre s p o r n o c a u t
en tre s a A n d ré s F e rre r,
en s u p e rg a llo y F ra n c is c o
R o sa s p o r c o c a u t té c n ic o
en tr e s a F lo ro C a r r a n z a ,
en p e s o m in im o s c a .
Estuvieron en Chiapas
Abandonan el país tres
extranjeros, por temor a
persecución
Los dos ciudadanos de Italia y una
de San M arino que hace cuatro días
fu e ro n “ a p e r c ib id o s ” p o r la s
autoridades m igratorias de M écico
abandonaron el país, por tem or a ser
“ p e r s e g u id o
y
v ig il a d o s ” .
in fo rm ó J o s é A n to n io M o n te ro ,
abogado del C entro de D erechos
H um anos Fray B artolom é de las
Casas.
A ñadió que no obstante que los
tres turistas salieron del país hace
dos días, el organism o hum anitario
in te r p o n d rá u n a q u e ja a n te la
C om isión N acio n al de D erechos
H u m a n o s (C N D H ), p o rq u e los
visitantes fueron detenidos el pasado
dom ingo en Tum balá por policiías
estatales, “ilegal y arbitrariam ente,
pues no había flagrancia ni orden de
aprehensión en su contra”.
M ontero dijo que dos días después
de que el In stitu to N acio n al de
M igración (IN M ) los “apercibió”,
G iam piero Cobano, D aniel A arona
(Italia) y Laura M acina (San M anno)
d ecid iero n ab an d o n ar el país el
pasado jueves, ya que “se sintieron
agraviados y consideraron que ya
estarían en plena libertad para visitar
otros sitios turísticos” .
Los cuatro turistas entraron a
M éxico el 15 de octubre pasado y su
visa vencía el 15 de enero próxim o
Los italianos y la sanm arinense
fueron detenidos el com ingo pasado
por polieefas estatales en el norteño
m unicipio de haber participado en
reuniones con grupos politicos.
México y Colombia firmarán
acuerdos de cooperación
El presidente de Colombia, Andrés
Pastrana, arribará este dom ingo a la
ciudad de México, para iniciar, mañana
lunes, una visita oficial de dos días en
la que abordaá “ siete grandes tem as”
de la agenda bilateral y regional conel
mandatario mexicano Ernesto Zedillo.
El je fe de E stado colom biano
viajódesde el sábado por la m añana a
las bahías de H uatuico acom p añ ad o
d e su esp o sa, N o h ra P u y an a, y una
co m itiv a de 140 e m p re sario s. T ras
su b rev e e s ta n c ia en aq u el en c la v e
turístico, A ndrés P astrana abordará
el av ió n q u e lo c o n d u c irá este
dom ingo a la capital del país, donde
so ste n d rá un p rim e r c o n ta c to in ­
fo rm al co n el p re sid e n te Z ed illo .
Pero será hasta el lunes que inicie
la v isita o ficial en la que estre ch a rá
los lazo s b ila te ra le s co n M éxico
p a ra fo rta b le c e r el c o m e rc io y
s u s c r ib ir c u a tr o c o n v e n io s de
c o o p e ra c tió n , e n tre elo s el m ás
s o b r e s a lie n te , de a s is te n c ia
Ju ríd ic a c o n tra el trafic o ilíc ito de
e s tu p e fa c ie n te s.
L a b i e n v e n i d a o f i c i a l al
m a n d atario d e C o lo m b ia o cu rrirá
en P alacio N acional, Ahí m ism o, la
sede del Poder E jecutivo m exicano,
los m a n d ata rio s Z ed illo y P astran a
firm arán seis acu erd o s. T am b ién
p o d rían a b o rd a r el tem a de las
n eg o c ia cio n e s de paz que están
p o r in ic ia rse e n tre el g o b ie rn o
eolom ibano y las F uerzas A rm adas
R e v o lu c io n a r ia s d e C o lo m b ia
(F A R C ), qu e de no rea liza rse en
s u e lo d e a q u e l p a ís , c a b e la
p o sib ilid a d d e q u e M é x ico sea
e sce n ario del referid o en cu en tro .
D e s p u é s d e d i s c u l t i r la
situ ac tió n del G ru p o de los T res
(C o lo m ib a, M éx ico y V en ezu ela),
el p re sid e n te P astran a p ro p o n d rá
a E rn e sto Z e d illo , re a liz a r un a
reunión del m encionado organizm o
trila tera l en C a rta g e n a de Indias
d u r a n te 1 9 9 9 , c o n e l fin de
revitalizarlo.
La d eleg ació n co lo m b ia n a se
reu n irá tam bién co n el C onsejo
E m presarial M ezicano de A suntos
Internacionales (C E M A I), con el
propósito de fom entar el intercambio
c o m e r c ia l y d e f o m e n ta r el
in te r c a m b io c o m e r c ia l y d e
inversiones. En el m arco de la visita
tam bién se firm ará un acuerdo de
cooperación técnica entre el Banco de
Com erico Exterior de M éxico y el
colombiano pro Export.
El m a n d a ta rio d e C o lo m b ia
inaugurará también una exposición de
la pintora colombiana A na Mercedes
Soya, ofrecerá una recepcióm a la>
c o m u n id a d de c o lo m b ia n o s en
M é x ic o ,
in te rc a m b ia rá '
condecoraciones con el presidente.
Zedillo y será recibido en sesión
solemne en el Senado de la Repúbilica.
Piense. Su hijo es inteligente,
saludable y encabeza la lista
para ir a la universidad Le
encanta la trayectoria que su
c a rre ra ha to m a d o . Está
haciendo muchas de las cosas
que planeó y hasta otras que no había planeado. Vivir
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